Nesta quarta edição da super-heroína Velta, Emir Ribeiro comenta as
decisões de criar uma personagem totalmente fora dos padrões da época
em que foi lançada, há 4 décadas, inclusive com propostas sensuais
durante uma ditadura militar.
E a história desta edição, "Carnaval", explora bem estas
características que muitos autores evitavam, por questões de censura e
por interesses comerciais.
Nesta história, Velta assume seu
nome de guerra, que na época ainda era com W. E também define seu
uniforme, na verdade um modelito de Carnaval. E é nesta aventura que
surge a vilão Carateca Mascarada, que está aí na capa.
Um bônus: Emir explica, com ajuda de ilustrações, os procedimentos
para se desenhar a Velta. Mais uma edição virtual muito caprichada.
Obrigado, Emir!
Scan Exclusivo Emir Ribeiro para R&QS
Visite:www.emirribeiro.com.br
Download:
Mais uma edição que não mostra somente mais um trecho da jornada da Velta, mas também um pouco mais sobre a história dos quadrinhos nacionais. Atravessar um período de ditadura não era fácil no mundo das artes. E manter uma Velta no mercado então, nem se fala. Este é o bravo guerreiro Emir Ribeiro!
ResponderExcluirMuito grato, Cláudio...
ResponderExcluirpelo comentário - e sobretudo por haver adaptado todas essas edições virtuais para o formato do blogue.
Ainda há fatos verídicos bem esquisitos na história das publicações da Velta. Fazer quadrinhos no Brasil é uma verdadeira aventura, e os autores tem que enfrentar muitos vilões para continuar publicando. Nas próximas edições, contarei o que passei para manter o trabalho à disposição do público.
Quanto à época da ditadura, até que os militares não me incomodaram tanto. Quem causava mais problemas eram as pessoas que tinham medo dos militares, e praticavam todo tipo de censura, temendo serem enquadradas como "subversivas" (ou seja, as que não concordavam com as regras do regime).